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Procurada

capítulo 1 "A Mudança"

    eu sou a Laura, uma rapariga de estatura média, morena e de olhos castanhos, nada de incomum. Tenho 15 anos e não sou muito social, mas sim introvertida.
    Estou sentada na cama do meu acolhedor quarto a ler um dos meus livros preferidos: "feitiços" de Aprilyne Pike, quando ouço a voz da minha mãe a chamar-me para ir jantar. Pouso o livro na prateleira da mesinha de cabeceira, junto à minha vasta coleção de livros acerca do fantástico e sobrenatural, e dirijo-me á sala de jantar.
    Na ampla sala os meus pais esperam-me sentados à mesa, na verdade, são pais adotivos. Nunca mo esconderam e respeito-os por isso, além de que serão sempre os meus queridos pais, uma vez que ,e criaram e também porque nunca conheci a minha verdadeira família.
    Terminado o jantar, a minha mãe, Julia, leva a comida para a cozinha enquanto eu permaneço sentada sob o olhar atento de José, o meu pai. Observo-o, alto de olhos azuis acinzentados  pele morena de cabelo escuro, franzino e sempre com um pouco de barba por fazer. Também ele me olhava enquanto esperávamos que a mãe chegasse. Detectei algo estranho naquele ambiente e percebi que haviam algo que eles me queriam contar.
    Júlia retorna à sala com um sorriso nos seu delicados lábios, ela é baixinha, ruiva e de pele clara. Completamente o oposto do pai, apenas os seus olhos são semelhantes.
    Endireitei-me na cadeira, preparada para o que aí vem.
    - Muito bem, Laura. Temos uma coisa para falar contigo. - esclarece a mãe sentando-se na cadeira.
    Sorri amavelmente, confirmando:
    - Isso eu já tinha percebido, mãe. Agora só falta saber se é uma boa ou má notícia.
    - Oh Laura, claro que é boa! Nós...
    - ... vamos... - continuou o pai.
    - ... mudar-nos!! - exclamaram em coro.
    Pisquei os olhos duas vezes sem reação e depois senti a minha cara empalidecer tanto que se me visse ao espelho, pensaria que era um fantasma!
    - Isto é uma brincadeira, certo? - tentei convencer-me a mim própria do que dizia.
    Os sorrisos estampados nas caras dos meus pais desvaneceram-se num lapso.
    - Não filha! Claro que é a sério. - Respondeu a mãe, preocupada.
    - Querida, nós sabemos que a casa e a quinta são muito importantes, mas também sabemos que não trazes os teus amigos cá a casa por ser longe. E, para mais, a vivenda leva-nos muito dinheiro para conseguir-mos mantê-la em bom estado e, como eu desci uma posição no emprego, já não ganho o suficiente para viver-mos aqui. - explicou-se José.
    Não fiquei nem um pouco contente, eu gostava da quinta, era o meu cantinho! Além do mais, não levava amigos lá a casa por ser tímida e falar pouco, não por ser longe!
    Preparava-me para responder quando o pai continuou:
    - E também vais mudar de escola, vamos voltar para a nossa antiga casa.
    Engoli um grito, finalmente uma boa notícia: mudar de escola. Era tão bom voltar para a escola da minha cidade natal, nessa sei que provavelmente encontrarei pessoas da minha infância. Voltar para aquela casa... Ai que boas recordações tenho da minha meninice lá!
    Mudámo-nos para a vivenda acerca de dois anos e, apesar de gostar muito da quinta, aquela casa era o meu verdadeiro lar.
    - A sério que vamos voltar para casa!? - perguntei, entusiasmada.
    Os meus pais olharam-me, espantados com a minha mudança de humor, mas sorriram confirmando.
    - E quando vamos? - quis saber.
    - já depois de amanhã, no Domingo, que assim segunda já vais a escola.
    - Ai perfeito! Vou agora arrumar as coisas. - corri até ao quarto, tinha muita tralha para arrumar.

***

    É Domingo, está tudo pronto para partirmos, eu e o pai já estamos dentro do carro, à espera da  mãe, que ainda se está a despedir da casa. Finalmente, a mãe entra.
    - Tudo pronto? - perguntou o pai, preparando-se para arrancar.
    - Sim! - exclamá-mos, eu e a mãe.
    Durante o caminho, eu lia o meu livro enquanto o pai e a mãe conversavam sobre a mobília nova. O tempo foi passando e o céu começou suavemente a passar de azul para tons mais rosados.
    Eram quase horas de jantar quando chegamos. Saí de rompante e dirigi-me ao portão de entrada, mas travei bruscamente quando senti que alguma coisa não batia certo. Olhei em volta com cautela e fui ao encontro de uns arbustos. Atrás deles estava uma caixa de cartão que dizia "levem-me com vocês", lá dentro encontrava-se um cachorrinho a olhar para mim com uns olhos muito grandes. A compaixão apoderou-se de mim, tomei o pequeno animal nos braços e murmurei-lhe:
    - Oh, coitadinho! Como é que te puderam abandonar ainda tão pequenino?
    Ele piscou o seus olhos apenas, não devia ter mais de três semanas, pois cabia-me entre as mãos.


FICAMOS POR AQUI. O CAPITULO AINDA NAO TERMINOU MAS DEPOIS CONTINUO HOJE JA NAO DA ^^ ESPERO QUE GOSTEM E COMENTEM A VOSSA OPINIAO :D

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