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O Quadro.

aqui eu vou escrever uma historia.. que ainda nao esta nem a meio mas que ja escrevi bastaaante nela +.+ entao eu espero que gostem :3


o titulo dele é "O Quadro"
um titulo estranho eu sei, mas vai fazer sentido mais a frente kkkkk eu me inspirei em varios mangas para escrever essa historia


Capítulo 1 "O Encontro"


«Poc, poc, poc», ecoavam os sapatos de Ester, que corria escada abaixo para chegar a horas do jantar. Era fim-de-semana e ela estava de volta a casa. Corria sem tomar atenção ao que a rodeava que, só quando chegou ao passeio, se apercebeu que um rapaz vinha de encontro a ela, num skate a alta velocidade. Ouviu-o gritar para se desviar, mas Ester, de tão assustada, ficou sem reação não mexendo um único músculo!
O rapaz tentou para, mas em vão, a rua era a descer e quando embateu com Ester... ambos caíram ao chão.
Ester continuava sem reação, pelo que o rapaz disse em tom de voz um pouco elevado:
- O que é que te deu?! Mas tu 'tás maluca?
Ela, ainda um pouco confusa, respondeu:
- Ah... De... Desculpa não te vi.
- Mas tu não vês por onde andas? Isto não é um infantário para as crianças andarem a correr! - alertou ele erritado mas com uma pontinha de preocupação.
Ester não estava para aquilo, para além de já estar atrasada ainda tinha de levar com um miúdo que fez um escândalo por ela estra acorrer livremente.
- Olha já pedi desculpa, sim? Depois compro-te um skate novo - despachou-se Ester - satisfeito? - acrescentou já a seguir o seu caminho.
- Não! - adevertiu o rapaz - Fazes qualquer coisa que te pedir.
Ester parou, virou-se para ele e olhou-lhe diretamente nos olhos, com o olhar irritado, apetecia-lhe gritar "mas quem és tu para me dizeres ou dares alguma ordem?!", abriu a boca, prestes a fazer dos seus pensamentos actos, quando de repente se lembrou que segunda-feira estaria de volta ao colegio interno e não o voltaria a ver, pelo que disse:
- Está bem! Faz como quiseres, agora estou com pressa, xau.
- Xau! - Exclamou o rapaz com um sorriso enviesado que cortou a respiração a Ester, o que ela detestou, pois não gostou nada do modo de falar dele e irritava-lhe o facto de ela ter gostado daquele sorriso travesso. A explicação era muito simples, Ester era rebelde até certo ponto, abominava que lhe dessem ordens e gostava de, às vezes, ir contra as regras, pelo que nunca gostou dos rapazes certinhos demais, preferia os que tinham um ar mais selvagem.
Quando chegou a casa já estava atrasada e já se preparava para levar um raspanete quando se sobressaltou ao ver a mãe correr para ela e abraçar-lhe com as lágrimas a ameaçarem sair, murmurando que estava muitíssimo preocupada. Ester achou aquilo um exagero, mas para tranquilizar a mãe declarou:
- Calma mãe, está tudo bem, eu estou aqui, já sou crescidinha e já sei defender-me. Não precisas de te preocupar tanto, vá...
Dito isto, a sua mãe, Margarida, acalmou-se e de seguida foram sentar-se com o resto da família para jantar.
O jantar era peixe cozido, coisa que Ester detestava, pelo que este lhe pareceu mais longo que o habitual. Quando terminou, os pais continuavam sentados de política e o seu irmão mais novo, Jorge, fazia zapping com os canais da TV. Ester não estava com grande dizposição para fazer algo, tivera um dia longo e este último acontecimento esgotara-lhe as forças. Queria apenas tomar um duche e deitar-se. Depois de desejar as boas-noites ausentou-se para a casa-de-banho.
Durante o duche, Ester pôs-se a pensar no que se havia sucedido durante o caminho para casa e apercebeu-se que ainda não tinha pensado com clareza, pois no momento estivera bastante confusa e irritada. Decidiu rever o acontecimento mentalmente, começando pelo rapaz, que com toda a confusão na o observou devidamente. Começou por lembrar-se daquele sorriso rasgado, que não admitiu que era totalmente espetacular, seguiu-se o tom de pele, uma pele morena e macia à vista, o seu sorriso branco e os seus olhos de um verde escuro tão profundo faziam contraste com a sua pele e também os seus cabelos de um castanho chocolate preto, rebeldes lhe assentavam perfeitamente naquele rosto tão simétrico.
Já de pijama vestido e dentro da cama, Ester estava a terminar a sua revisão, mas perguntava-se qual a razão daquele sorriso confiante; "teria ele algum trunfo na manga quando declarou que eu lhe fizesse algo que pedisse? Mas nunca mais nos vamos ver!", não se deu ao trabalho de pensar muito mais e, exausta, adormeceu profundamente.


Capítulo 2 "De Regresso"

Sete e meia da madrugada, segunda feira, Ester encontra-se denro do carro, a caminho da escola, onde daria o toque de entrada às oito horas. Ela já sentia saudades da sua mehor amiga e companheira de quarto: a Sara. Sara era uma das raparigas que nao a julgava pela aparencia, não que fosse feia, na verdade, Ester era desconcertadamente bela, com uns olhos de azul-turquesa intenso e uns longos cabelos negros, tinha uma pele tão clara que parecia porcelana. Muita gente a olhava de lado e comentava pois, naquela região, o mais normal seria uma rapariga de olhos azuis ter cabelos louros e quem tivesse o cabelo negro, teria olhos escuros e seria morena, mas Ester tinha a melhor das duas partes e muitas vezes era posta de parte por ser diferente.
   Chegou à aula e foi sentar-se na sua carteira, sozinha. Sara aproximou-se:
   - Bom dia Ester! Como foi o fim-de-semana?
   Ester sentiu o estômago contrair-se, mas respondeu, despreocupadamente:
   - Normal, como todos os outros. E tu?
   Os olhos da Sara iluminaram-se:
   - Fantástico! Nem acreditas no que aconteceu amiga!
   - Tem a ver com o Miguel? - arriscou-se Ester a adivinhar. Miguel era um rapaz, alto de cabelo curto e sorriso simples, da mesma turma que Ester e era um amigo de infância da Sara, que lhe estimava grande carinho mas que, nos últimos tempos, por parte de Sara se transformara em algo mais.
   - Sim! Como é que sabias?!
   "óbvio!" pensou Ester, um dos problemas da amiga era que nunca se fartava de falar sobre rapazes e fazia parzinhos para todos na turma, coisa que Ester nunca achou muita piada.
   - Por mero acaso - atalhou Ester de modo indiferente, pelo que Sara prosseguiu:
   - No domingo fui ao centro comercial procurar um vestido para o baile de Natal e encontrei o Miguel! Ele acompanhou-me o resto da tarde, foi um máximo!
   - Uau! Estás a fazer progressos! - exclamou Ester parecendo o mais entusiasmada possível.
   Sem saber como, a conversa mudou de rumo e Ester ficou a personagem principal:
   - Então e tu, Ester? Já sabes com quem vais ao baile? - atirou Sara, bastante interessada em saber a resposta.
   - Sei lá Sara! Ainda falta um mês!
   - Sim, sim. Queres ir com o David, não é?
   - N... não...! Oh Sara, mas achas que vou com ele? Já tem muito por onde escolher...
   - Mas não tão bonitas como tu! - Advertiu Sara, rindo.
   Ester corou, não que gostasse dele, mas sempre o achou um rapaz bonito: alto, com o cabelo ruivo a tombar pelos olhos cor de mel e a pele morena; fazia surf, desporto que Ester sempre admirara, era inteligente, o mais popular e tinha sempre uma postura leve, descontraída. Ester já falara algumas vezes com David, sentia-se bem com ele... Ela não percebia muito bem, mas quando estavam juntos, tinha sempre aquela sensação de liberdade, que ela tanto desejava sentir.
   Sara, ao ver a cara da amiga, preparava-se para dizer algo mais, mas o professor entrou e estabeleceu a ordem na sala, pelo que esta nao teve oportunidade de se voltar a virar para trás.
   O resto do dia decorreu sem que Sara voltasse a tocar no assunto.
 

Capítulo 3 "amigo inesperado"

    Era quarta-feira, o sol já se havia escondido, Sara dormia já fazia um tempo e Ester permanecia sentada na secretária de madeira escura a terminar os deveres que deveriam ter sido feitos durante o fim-de-semana. Levantou-se para ir beber um copo de leite, pois o apetite já se notava e enquanto descia as escadas - pois a escola era dividida por três andares: no rés-do-chão situavam-se as salas de aulas, no 1º andar zonas de lazer como a cozinha, refeitório salas de jogos e tambem o gabinete do diretor da escolas e a sala dos professores e, finalmente, no 2º andar situavam-se todos os quartos - apenas se ouvia os seus passos. Ester nunca gostou do sil~encio daquela escola, nem de andar pelos corredores sozinha á noite, então quando chegou á cozinha, apressou-se a beber o leite e voltou para cima. Mas, enquanto subia a escadas, alguém lhe apareceu na frente de repente, e perguntou:
    - Acordada a estas horas? - interpelou a voz desconhecida.
    Ester assustou-se de tal modo que teve de colocar a mão á frente da boca para não soltar um grito. Simultâneamente, com o sobressalto desequilibrou-se para trás. Pensando que era o fim, Ester somente fechou os olhos com firmeza, sentindo a força da gravidade puxá-la para a morte. Todavia uma forte mão alcançou-lhe o pulso direito com firmeza e Ester sentiu um vigoroso puxão no braço que lhe provocou uma dor aguda no ombro e em seguida colidiu com o peito da silhueta. Ainda atordoada, Ester percebeu que o pior já passara e olhou para cima, de maneira a conseguir decifrar a quem pertencia o rosto do seu salvador mas, ao ver uns olhos cor de topázio expressivos, percebera que era David e, automaticamente, apartou-se dele, mirando-o:
    - Estás bem? Magoaste-te? - indagou ele, preocupado, olhando para o braço dela.
    - Sim, estou - respondeu Ester rodando o ombro direito, ainda um pouco dorido - obrigada por me ajudares...
    David insistiu:
    - Tens a certeza? Pareces um bocado pálida, queres que vá buscar um copo com água ou chamar algum professor?
    - Não! - vociferou ela - não é preciso, eu estou bem, a sério - acrescentou persuasivamente.
    David olhou-a com indecisão, debatendo-se se havia de acreditar nela ou não.
    Ester apercebeu-se da sua inquetação e garantiu, sorrindo:
    - Não precisas de te preocupar mais.
    David arqueou uma sobrancelha, porém cedeu:
     - Tudo bem... Mas o que é que te leva a estar acordada a estas horas? Já são quase duas da madrugada!
    - Olha quem fala?! - provocou Ester, zombando.
    Ele emitiu uma gargalhada e reconsiderou:
    - Pois é, acho que tens razão.
    Ester tomou a postura de uma pessoa importante e reconheceu altivamente:
    - É obvio que tenho razão!
    David olhou-a atónito perante aqula atuação e Ester, não aguentando o riso, rompeu numa explosão de gargalhadas que levou-o a rir-se também. " É realmente confortante falar com o David, ele é tão natural e espontâneo. Ah... transmite-me uma sensação de segurança e descontração!", conjecturava Ester, que se sentia como se já conhecesse David há anos. Era estranho para ela ser "tão ela", ainda assim, gostava daquela sensação e desejou que aquele momento durasse para sempre! David aparentava estar estar igualmente satisfeito.
    - Bom... Então, acho que estamos quites - declarou David, ainda a recuperar daquele momento risonho.
    - Pois... Parece-me que sim. - retribuiu Ester, com um sorriso.
    Deixaram-se ficar ali por momentos sem nada a dizer, apenas apreciando.
    Finalmente, David cortou o silêncio:
    - Boa noite.
    - Boa noite David.
    Sorrindo, cada um se dirigiu ao respectivo dormitório. Ester atirou-se para acama e suspirou, como gostava de ter prolongado aquele momento! Apagou a luz e pensou nisso até adormecer suavemente.
 
    A partir daquela noite, David e Ester, foram tornando-se mais íntimos e verdadeiros amigos. Ela podia ser ela própria e ele sabia que Ester nao o acompanhava pela sua popularidade, mas pelo que ele era. Ambos desfrutavam da companhia um do outro e ao longo da semane foram conhecendo-se melhor.
    Ester não voltara a recordar-se do tal rapaz. 

2 comentários:

  1. olá
    experimenta trocar as cores de fundo e dos textos... para ficar mais confortável a leitura.

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  2. olá .. gostaria de fazer uma parceria? se sim .. irei linka-la em meu blog ^^

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